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28 de março de 2008

Cientista prova a existência de Deus e ganha prêmio!



Através de leis da física e da filosofia, pesquisador polonês Michael Keller mostra que Deus existe e ganha um dos mais cobiçados prêmios. Ele montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo.


Como um seminarista adolescente que se sente culpado quando sua mente se divide, por exemplo, entre o chamamento para o prazer da carne e a vocação para o prazer do espírito, o polonês Michael Keller se amargurava quando tentava responder à questão da origem do universo através de um ou de outro ramo de seu conhecimento – ou seja, sentia culpa.

Ocorre, porém, que Keller não é um menino, mas sim um dos mais conceituados cientistas no campo da cosmologia e, igualmente, um dos mais renomados teólogos de seu país. Entre o pragmatismo científico e a devoção pela religião, ele decidiu fixar esses seus dois olhares sobre a questão da origem de todas as coisas: pôs a ciência a serviço de Deus e Deus a serviço da ciência. Desse no que desse, ele fez isso.

O resultado intelectual é que ele se tornou o pioneiro na formulação de uma nova teoria que começa a ganhar corpo em toda a Europa: a “Teologia da Ciência”. O resultado material é que na semana passada Keller recebeu um dos maiores prêmios em dinheiro já dados em Nova York pela Fundação Templeton, instituição que reúne pesquisadores de todo o mundo: US$ 1,6 milhão.

O que é a “Teologia da Ciência”? Em poucas palavras, ela se define assim: a ciência encontrou Deus. E a isso Keller chegou, fazendo- se aqui uma comparação com a medicina, valendo-se do que se chama diagnóstico por exclusão: quando uma doença não preenche os requisitos para as mais diversas enfermidades já conhecidas, não é por isso que ela deixa de ser uma doença. De volta agora à questão da formação do universo, há perguntas que a ciência não responde, mas o universo está aqui e nós, nele. Nesse “buraco negro” entra Deus.

Segundo Keller, apesar dos nítidos avanços no campo da pesquisa sobre a existência humana, continua-se sem saber o principal: quem seria o responsável pela criação do cosmo? Com repercussão no mundo inteiro, o seu estudo e sua coragem em dizer que Deus rege a ciência naquilo que a ciência ainda tateia abrem novos campos de pesquisa. “Por que as leis na natureza são dessa forma? Keller incentivou esse tipo de discussão”, disse a ISTOÉ Eduardo Rodrigues da Cruz, físico e professor de teologia da PUC de São Paulo.

Keller montou a sua metodologia a partir do chamado “Deus dos cientistas”: o big bang, a grande explosão de um átomo primordial que teria originado tudo aquilo que compõe o universo. “Em todo processo físico há uma seqüência de estados. Um estado precedente é uma causa para outro estado que é seu efeito. E há sempre uma lei física que descreva esse processo”, diz ele. E, em seguida, fustiga de novo o pensamento: “Mas o que existia antes desse átomo primordial?”

Essas questões, sem respostas pela física, encontram um ponto final na religião – ou seja, encontram Deus. Valendo-se também das ferramentas da física quântica (que estuda, entre outros pontos, a formação de cadeias de átomos) e inspirando-se em questões levantadas no século XVII pelo filósofo Gottfried Wilhelm Leibniz, o cosmólogo Keller mergulha na metáfora desse pensador: imagine, por exemplo, um livro de geometria perpetuamente reproduzido.

Embora a ciência possa explicar que uma cópia do livro se originou de outra, ela não chega à existência completa, à razão de existir daquele livro ou à razão de ele ter sido escrito. Keller “apazigua” o filósofo: “A ciência nos dá o conhecimento do mundo e a religião nos dá o significado”. Com o prêmio que recebeu, ele anunciou a criação de um instituto de pesquisas. E já escolheu o nome: Centro Copérnico, em homenagem ao filósofo polonês que, sem abrir mão da religião, provou que o Sol é o centro do sistema solar.

A caminho do céu

Michael Keller usou algumas ferramentas fundamentais para ganhar o tão cobiçado prêmio científico da Fundação Templeton. Tendo como base principal a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, ele mergulhou nos mistérios das condições cósmicas, como a ausência de gravidade que interfere nas leis da física. Como explicar a massa negra que envolve o universo e faz nossos astronautas flutuarem? Como explicar a formação de algo que está além da compreensão do homem? Jogando com essas questões, que abrem lacunas na ciência, Keller afirma a possibilidade de encontrarmos Deus nos conceitos da física quântica, onde se estuda a relação dos átomos. Dependendo do pólo de atração, um determinado átomo pode atrair outro e, assim, Deus e ciência também se atraem. “E, se a ciência tem a capacidade de atrair algo, esse algo inexoravelmente existe”, diz Keller.



Fonte: Notícias Cristãs

Discípulos ou Consumidores?

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O outro lado da herança de Charles G. Finney




A palavra "evangélicos" tem se tomado tão inclusiva que corre o perigo, de se tornar totalmente vazia de significado
R. C. Sproul

Em certa ocasião o Senhor Jesus teve de fazer uma escolha entre ter cinco mil pessoas que o seguiam por causa dos benefícios que poderiam obter dele, ou ter doze seguidores leais, que o seguiam pelo motivo certo. Uma decisão entre muitos consumidores e poucos fiéis discípulos. Refiro-me à multiplicação dos pães narrada em João, 6. Lemos que a multidão, extasiada com o milagre, quis proclamar Jesus como rei, mas Ele recusou-se (João 6.15). No dia seguinte, Jesus também se recusa a fazer mais milagres diante da multidão pois percebe que o estão seguindo por causa dos pães que comeram (Jo 6.26,30). Sua palavra acerca do pão da vida afugenta quase todos da multidão (Jo 6.60,66), à exceção dos doze discípulos, que afirmam segui-lo por saber que Ele é o Salvador, o que tem as palavras de vida eterna (Jo 6.67-69).

Jesus poderia ter satisfeito as necessidades da multidão e saciado o desejo dela de ter mais milagres, sinais e pão. Teria sido feito rei e teria o povo ao seu lado. Mas o Senhor preferiu ter um punhado de pessoas que o seguiam pelos motivos certos a ter uma vasta multidão que o fazia por motivos errados. Preferiu discípulos a consumidores.

Síndrome da porta giratória

Infelizmente, parece prevalecer entre os evangélicos em nossos dias uma mentalidade bem semelhante à da multidão nos dias de Jesus. Muitos, influenciados pela febre de consumir (inclusive coisas supérfluas), que vem crescendo nas sociedades capitalistas, tem assumido uma postura de consumidores quando se trata das coisas do Reino de Deus. O consumismo encontrou a porta da igreja evangélica. Tem entrado com toda a força, e parece ter vindo para ficar.

Por consumismo quero dizer o impulso de satisfazer as necessidades, reais ou não, pelo uso de bens ou serviços prestados por outrem. No consumismo, as necessidades individuais são o centro; e a "escolha" das pessoas, o mais respeitado de seus direitos. Tudo gira em torno do indivíduo, e tudo existe para satisfazer as suas necessidades. As coisas ganham importância, validade e relevância à medida em que são capazes de atender estas necessidades.

Esta mentalidade tem permeado, em grande medida, as programações das igrejas, a forma e o conteúdo das pregações, a escolha das músicas, o tipo de liturgia, e as estratégias para crescimento de comunidades locais. Tudo é feito com o objetivo de satisfazer as necessidades emocionais, físicas e materiais das pessoas. E, neste afã, prevalece o fim sobre os meios. Métodos são justificados à medida em que se prestam para atrair mais freqüentadores, e torná-los mais felizes, mais alegres, mais satisfeitos, e dispostos a continuar freqüentando as igrejas.

Numa pesquisa recente feita Instituto Gallup nos Estados constatou-se que quatro a cada dez americanos estão envolvidos em pequenos grupos que se reúnem semanalmente, buscando saída para o envolvimento com drogas, problemas familiares, solidão e isolacionismo. Embora evidente muitos estarão em busca de uma oportunidade para aprofundar a experiência cristã e crescer no conhecimento de Deus, a maioria, segundo Gallup, busca satisfazer suas necessidades pessoais. De acordo com a revista Newsweek, um em cada cinco americanos sofre de alguma forma de doença mental (incluindo ansiedade, depressão clínica, esquizofrenia( etc) durante o curso de um ano. Discordo que todas estas coisas sejam problemas mentais; muita coisa tem a ver com os efeitos do pecado na consciência. De qualquer forma, os espertos se aproveitam de estatísticas assim. Uma denúncia contra a indústria evangélica de saúde mental foi feita no ano passado por Steve Rabey em Christianity Today.

Cada vez mais cresce o Marketing nas igrejas na área de aconselhamento, com um número alarmante de profissionais cristãos oferecendo ajuda psicológica através de métodos seculares. A indústria de música cristã tem crescido assustadoramente, abandonando por vez seu propósito inicial de difundir o Evangelho e tornando-se cada vez mais um mercado rentável como outro qualquer. A maioria das gravadoras evangélicas nos estados Unidos pertence a corporações seculares de entretenimento. As estrelas do gospel music cobram caches altíssimos para suas apresentações. Num recente artigo em Strategies for Today’s Leader, Gary McIntosh defende abertamente que "o negócio das igrejas é servir ao povo". Ele defende que a igreja deve ter uma mentalidade voltada para o "cliente", e traçar seus planos e estratégias visando suas necessidades básicas, e especialmente fazelos sentir-se bem.

Um efeito da mentalidade consumista das igrejas é o que tem sido chamado de "a síndrome da porta giratória". As igrejas estão repletas de pessoas buscando sentido para a vida, alívio para suas ansiedades e preocupações, ou simplesmente diversão e entretenimento evangélicos; muitas delas estão simplesmente passeando pelas igrejas, como quem passeia pelas lojas de um shopping center, escolhendo produtos que lhe agradem. Assim, elas escolhem igrejas como escolhem refrigerantes. Tão logo a igreja que freqüentam deixa de satisfazer as suas necessidades, elas saem pela porta tão, facilmente quanto entraram. As pessoas escolhem igrejas onde se sintam confortáveis, e se esquecem de que precisam na verdade de uma igreja que as faça crescer em Cristo e no amor para com os outros.

Finney e a mentalidade consumista

Ao meu ver, um dos mais decisivos fatores para o surgimento da mentalidade consumista na igreja evangélica é a influência da teologia e dos métodos de Charles G. Finney. Houve uma profunda mudança no conceito de evangelização ocorrida no século passado, devido ao trabalho de Charles Finney. Mais do que a teologia do próprio Karl Barth, a teologia e os métodos de Finney tem, moldado o moderno evangelicalismo. Ele é o herói de Bill Bright e de Billy Graham; é o celebrado campeão de Keith Green, do "movimento de sinais e prodígios", do movimento neopentecostal e do movimento de crescimento da igreja.

Para muitos no Brasil seria uma surpresa tomar conhecimento do pensamento teológico de Finney. Ele é tido como um dos grandes evangelistas da Igreja Crista, estimado e venerado como modelo de fé e vida. E não poderia ser diferente, visto que se tem publicado no Brasil apenas obras que exaltam Finney, sem qualquer crítica à sua teologia e à sua metodologia. Meu alvo, neste artigo, não é escrever extensamente sobre o assunto, mas mostrar a relação de causa e efeito que existe entre o ensino e métodos de Finney e a mentalidade consumista dos evangélicos hoje.

Em sua obra de teologia sistemática (Sistematic Teology [Bethany, 1976]), escrita no final de seu ministério, quando era professor do seminário de Oberlin, Finney abraça ensinos estranhos ao Cristianismo histórico. Ele ensina que a perfeição moral é condição para justificação, e que ninguém poderá ser justificado de seus pecados enquanto tiver pecado em si (p. 57); afirma que o verdadeiro cristão perde sua justificação (e consequentemente, a salvação) toda vez que peca (p. 46); demonstra que não acredita em pecado original e nem na depravação inerente ao ser humano (p. 179); afirma que o homem é perfeitamente capaz de aceitar por si mesmo, sem a ajuda do Espírito Santo, a oferta do Evangelho. Mais surpreendente ainda, Finney nega que Cristo morreu para pagar os pecados de alguém; ele havia morrido com um propósito, o de reafirmar o governo moral de Deus, e nos dar o exemplo de como agradar a Deus (pp. 206-217). Finney nega ainda, de forma veemente, a imputação dos méritos de Cristo ao pecador, e rejeita a idéia da justificação com base na obra de Cristo cm lugar dos pecadores (pp. 320-333). Quanto à aplicação da redenção, Finney nega a idéia de que o novo nascimento é um milagre operado sobrenaturalmente por Deus na alma humana. Para ele, "regeneração consiste em o pecador mudar sua escolha última, sua intenção e suas preferências; ou ainda, mudar do egoísmo para o amor e a benevolência", e tudo isto movido pela influência moral do exemplo de Cristo ao morrer na cruz (p. 224).

Finney, reagindo contra a influência calvinista que predominava no Grande Avivamento ocorrido na Nova Inglaterra do século passado, trocou a ênfase que havia à pregação doutrinária pela ênfase em fazer com que as pessoas "tomassem uma decisão", ou que fizessem uma escolha. No prefácio da sua Systematic Theology, ele declara a base da sua metodologia: "Um reavivamento não é um milagre ou não depende de um milagre, em qualquer sentido. É meramente o resultado filosófico da aplicação correta dos métodos."

Finney não estava descobrindo uma nova verdade, mas abraçando um erro antigo, defendido por Pelágio no Século IV, que foi condenado como herético pela Igreja. Ele tem sido corretamente descrito por estudiosos evangélicos como sendo semi-pelagiano (ou mesmo, pelagiano) em sua doutrina, e um dos maiores responsáveis pela disseminação deste erro antigo entre as igrejas modernas.

Na teologia de Finney, Deus não é soberano, o homem não é um pecador por natureza, a expiação de Cristo não é um pagamento válido pelo pecado, a doutrina da justificação pela imputação é insultante à razão e à moralidade, o novo nascimento e produzido simplesmente por técnicas bem sucedidas, e o avivamento é resultado de campanhas bem planejadas com os métodos conceitos.

Antes de Finney, os evangelistas reformados aguardavam sinais ou evidências da operação do Espírito Santo nos pecadores, trazendo-os debaixo de convicção de pecado, para então guiá-los a Cristo. Não colocavam pressão sobre a vontade dos pecadores por meios psicológicos, com receio de produzir falsas conversões. Finney, porém, seguiu caminho oposto, e seu caminho prevaleceu. Já que acreditava na capacidade inerente da vontade humana de tomar decisões espirituais quando o desejasse, suas campanhas de evangelismo e de reavivamento passaram a girar em torno de um simples propósito: levar os pecadores a fazer uma escolha imediata de seguir a Cristo. Com isso, introduziu novos métodos nos seus cultos, como o "banco dos ansiosos" (de onde veio a prática moderna de se fazer apelos por uma decisão imediata ao final da mensagem), o uso de quaisquer medidas que provocassem um estado emocional propício ao pecador para escolher a Deus, o que incluía apelos emocionais e denúncias terríveis de pecado e do juízo.

O impacto dos métodos reavivalistas de Finney no evangelicalismo moderno são tremendos. Seus sucessores têm perpetuado esses métodos e mantido as características do fundador: o apelo por decisões imediatas, baseadas na vontade humana; o estímulo das emoções como alvo do culto; o desprezo pela doutrina; e a ênfase que se dá na pregação a se fazer uma escolha, em vez da ênfase às grandes doutrinas da graça. As igrejas evangélicas de hoje, influenciadas pela teologia e pelos métodos de Finney, têm adotado táticas e práticas em que as pessoas são vistas como clientes, promovendo a mentalidade consumista.

O Senhor Jesus preferiu doze seguidores genuínos a uma multidão de consumidores. É preciso reconhecer que as tendências modernas em alguns quartéis evangélicos é a de produzir consumidores, muito mais que reais discípulos de Cristo, pela forma de culto, liturgias, atrações, e eventos que promovem. Um retorno às antigas doutrinas da graça, pregadas pelos apóstolos e pelos reformadores, enfatizando a busca da glória de Deus como alvo maior do homem, poderá melhorar esse estado de coisas.



Autor(a): REV. AUGUSTUS NICODEMUS LOPES



Doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Sem. Presbit. José Manoel da Conceição, em São Paulo e Diretor do Centro Presbit. de Pós-Graduação Andrew Jumper, São Paulo. E-Mail: anlopes@mackenzie.br

Fonte: www.bibliaworldnet.com.br

26 de março de 2008

Polêmica no Horário Nobre (Novela Duas Caras)

Rede Globo deturpa evangélicos

Dicas Para o Cristão

1. Jamais despreze a oração diária.E, quando orar, lembre que Deus está presente ali, ouvindo suas orações (Hebreus 11.6).

2. Jamais menospreze a leitura diária das Escrituras. E, quando ler, lembre que Deus está falando a você; portanto, precisa crer e agir de acordo com o que Ele diz. Acredito que toda apostasia começa em se negligenciar estas duas regras (João 5.39).

3. Jamais passe um dia sem fazer algo para Jesus. Todas as noites medite sobre aquilo que Ele fez por você e pergunte a si mesmo: O que estou fazendo por Ele? (Mateus 5.13-16).

4. Se você está em dúvida acerca de algo ser correto ou errado, dirija-se ao seu quarto, dobre seus joelhos e peça a bênção de Deus sobre aquilo (Colossenses 3.17). Se você não puder fazê-lo, aquilo é algo errado (Romanos 16.23).

5. Jamais copie seu cristianismo de outros cristãos ou argumente que tal pessoa faz isto ou aquilo e, por conseguinte, você também pode fazê-lo (2 Coríntios 10.12). Pergunte a si mesmo: Como o Senhor Jesus agiria em meu lugar? E esforce-se para segui-Lo (João 10.27).

6. Jamais creia naquilo que você sente, se contradiz a Palavra de Deus.Pergunte a si mesmo: O que eu sinto é verdadeiro, sendo confirmado pela Palavra de Deus?Se ambos não podem ser verdadeiros, creia em Deus e acredite que seu coração está mentindo (Romanos 3.4; 1 João 5.10-11).



Autor: Desconhecido

Fonte: Grupo Evangelização Pessoal

22 de março de 2008

Jesus em Mangá



Histórias bíblicas ganham versão em mangá, com ação e humor
O personagem é um clássico: o forasteiro misterioso, calado e sombrio, que chega para libertar a cidade do domínio dos poderosos e corruptos do lugar.

Bíblia mangá de Siku traz do Gênesis ao Apocalipse, incluindo até um Jesus samurai

Tal qual o pistoleiro de um faroeste de Sergio Leone ou um samurai de Akira Kurosawa, este é Jesus Cristo em versão ninja, como retratado numa adaptação da Bíblia em quadrinhos, no popular formato de mangá.

“The Manga Bible: from Genesis to Revelations” (a Bíblia Mangá: do Gênesis ao Apocalipse), criada pelo inglês Ajinbayo Akinsiku, 42, foi lançada no Reino Unido e nos EUA e captura as histórias do livro com reverência, mas com humor e muita ação.

“Você pode usar o gênero para contar a história como quiser”, diz Siku, como o artista é conhecido, em entrevista à Folha, por telefone, de Londres.

“Decidimos fazer algo nunca feito antes, apresentar Jesus como um estranho sombrio, que entra em uma cidade que tem sido molestada e corrompida por gângsters e a liberta, algo como “Três Homens em Conflito” [de Leone], “Os Sete Samurais” [de Kurosawa], a figura do solitário que ninguém compreende.”

Para cobrir tanto o Novo quanto o Velho Testamento, Siku precisou editar e condensar os livros (fez versões de vários tamanhos) e, bem de acordo com o gênero mangá, deixou de fora as partes com menos ação, como o Sermão da Montanha.

“Houve uma dificuldade conceitual, discutimos se nos preocuparíamos mais com o cristianismo, com a teologia ou com a narrativa de quadrinhos. Fui muito cuidadoso para manter a intenção do texto original, mas o deixei mais moderno, ágil.”

Assim, sua Bíblia mangá tem heróis que parecem (e soam como) skatistas em versão beduína, Abraão fugindo de uma explosão a cavalo para salvar Lot, e Og, rei de Basã (do Velho Testamento), parecendo um Darth Vader histórico.

Teólogo e ministro

Novato no gênero mangá, Siku é veterano em quadrinhos e em religião: ele freqüenta uma igreja anglicana, é formado em teologia e pretende se tornar ministro de sua religião.

O projeto de transformar os textos bíblicos em quadrinhos é antigo -ele queria fazer uma versão do Apocalipse, em estilo ocidental-, mas o impulso veio com a explosão dos quadrinhos japoneses na Europa e nos EUA, o que levou o projeto ao seu formato atual e ao sucesso de vendas: 50 mil cópias só no Reino Unido, liderando as listas do gênero mangá (No Brasil, ainda não há previsão de lançamento, mas o livro pode ser adquirido por lojas virtuais como a www.amazon.com por US$ 10,36, ou cerca de R$ 17, mais a taxa de frete).

Tendo como público-alvo jovens consumidores de HQ e religiosos, Siku maneirou na hora de retratar algumas passagens mais polêmicas.

“Trabalhei na “2000 AD” [HQ britânica de ficção científica], então lidar com sexo e violência não é problema para mim. Mas, como boa parte do nosso público é mais sensível a isso, contive um pouco esse lado. Só não dá para retirar tudo; o Velho Testamento, por exemplo, é um livro muito violento.”

“Transformers”

Se a “Manga Bible” de Siku foi, como informa sua editora, a primeira do gênero em inglês, ela parece ter despertado uma tendência: pouco depois de seu lançamento, foi anunciado um projeto semelhante (este, norte-americano) chamado “Mecha Manga Bible Heroes”.

A intenção da obra (que será lançada em junho no exterior) é levar as histórias bíblicas para um inusual cenário futurista, transformando personagens em super-heróis -o primeiro é o mítico Davi, que bateu Golias.

“A idéia surgiu com o filme “Transformers’”, disse à Folha Paul Castiglia, o editor da obra. “Pensei em algo com robôs, e Davi e Golias era uma escolha óbvia, por causa do gigante.”


http://mp3gospel.wordpress.com/2008/03/12/biblia-em-manga-jesus-samurai-esses-japas/

Luz del Mundo



















21 de março de 2008

Os novos NÃO-alcançados


Você já parou pra pensar no número de pessoas que não são atingidas pelas tradicionais ações de evangelização das igrejas? Por incrível que pareça, na atual sociedade “globalizada”, ainda são muitos aqueles que nunca ouviram falar das Boas-Novas de Jesus de forma efetiva. Apesar da pluralidade de igrejas, ainda há grupos não-alcançados, e não estão muito longe, geograficamente. São pessoas que nunca entram numa igreja, seja por opção ou por pura falta de oportunidade, cujo tempo está todo tomado ou a mente impregnada de preconceitos. Soma conversou com três missionários que atuam com grupos de trabalhadores que se encaixam neste perfil – caminhoneiros, marinheiros e pescadores artesanais – e constatou suas lutas, vitórias, necessidades e dificuldades no ministério. Eles apresentaram alguns desafios para os líderes das igrejas locais.

Pescador de pescadores


Em 1981, o então estudante de Teologia Márcio Garcia tomou conhecimento, através do testemunho de um missionário, da existência de comunidades de pescadores artesanais que não tinham tido contato algum com a Palavra de Deus: “A minha impressão era de que não havia nenhuma pessoa dentro do país que não houvesse ouvido falar de Jesus. No entanto, encontramos um grupo não-alcançado, e não-alcançável pelo Evangelho, pois nenhuma igreja fazia trabalhos com uma vila de pescadores”. Márcio sentiu-se incomodado com essa situação e iniciou um estudo sobre essa comunidade.
Após constatar as características e necessidades dos pescadores artesanais, o missionário fundou, com líderes de várias denominações evangélicas, a Meap (Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores). A entidade, que tem como “carro-chefe plantar igrejas”, também busca atender às necessidades práticas das comunidades visitadas, levando atendimento médico, odontológico e ensino. “Não queremos oferecer uma perspectiva unilateral, mas apresentamos as Boas-Novas como um todo para o grupo. É o que chamamos de Missão Integral”, afirma o missionário.
Hoje, os missionários da Meap estão espalhados por vilas de pescadores em vários pontos do litoral brasileiro e realizam um trabalho que é dividido em cinco fases: Em primeiro lugar, o missionário conquista a confiança da comunidade: É o quebra-gelo. Logo depois, ele ganha os primeiros convertidos. Na terceira fase, o missionário separa aqueles que podem se tornar futuros líderes locais do trabalho. Em quarto lugar, é realizado o compartilhamento de liderança. E, por último, acontece a ausência benigna, quando o missionário se ausenta, volta e compartilha, se ausenta novamente, volta e compartilha, “até que a igreja fique com uma liderança nativa”, explica Márcio.

Caminhoneiros de Cristo

Outro exemplo de ministério que atua junto a um grupo que a igreja não atinge é o realizado com caminhoneiros. O pastor Elizionor Monteiro, que há mais de sete anos atua como missionário com esse público, afirma que “encontrar igrejas trabalhando com os motoristas é algo raro. Quem leva religião para os caminhoneiros são os padres e as testemunhas-de-jeová. Tirando isso, não há nenhuma igreja fazendo culto, nenhum pastor, nenhum irmão”.
Segundo Elizionor, os motoristas de caminhão são um grupo que necessita urgentemente da Palavra de Deus e que ainda não recebem a devida atenção da igreja: “Fora as programações que realizamos para a salvação do caminhoneiro, não vejo praticamente mais nada. Eles ficam no posto e o que se vê é jogo, bebida e prostituição. É um campo difícil, mas também uma bênção”.
O missionário destaca a urgência de uma ação mais efetiva junto a esse grupo quando afirma que do 1,5 milhão de motoristas de caminhão do Brasil – número que sobe para quatro milhões de pessoas quando considerados a mulher e os filhos dessas pessoas – apenas 10 por cento entregaram a sua vida a Jesus.
Assim como a Meap, os Caminhoneiros de Cristo investem na formação de liderança para impactarem ainda mais o seu público-alvo. “Nós temos o caminhoneiro multiplicador, que é o motorista evangélico que aceita o desafio. Aproveitando que está trabalhando, ele viaja levando o material evangelístico específico para o motorista de caminhão. Hoje nós já temos dois multiplicadores”, diz Elizionor.

Evangelização em alto-mar


Mais um grupo de trabalhadores que representa um desafio nos dias de hoje são os marinheiros, profissionais que passam de nove meses a um ano no mar, para cada dois meses de férias em casa. “Eles ficam a maior parte do tempo no mar e nos portos do mundo inteiro”, afirma o pastor Jayder André, capelão portuário do Nauta – Núcleo de Apoio aos Marinheiros, sediado em Vitória (ES). O ministério se propõe “atuar com um público que não seria alcançado de outra forma, dado o inusitado estilo de vida dos marujos”.
O trabalho de Jayder é árduo, pois é realizado com pessoas que vivem de forma frenética, o que deixa uma série de marcas negativas em suas vidas: “Solidão, ansiedade, angústia, falta de vínculo social, fadiga e estresse fazem parte do dia-a-dia dos marinheiros”. Como resposta a essa realidade, a proposta do Nauta é “criar um espaço de convivência onde o marujo tenha acesso a serviços essenciais para a sua ressocialização, seu bem-estar e o desenvolvimento da espiritualidade. Nossa estratégia de evangelização é oferecer serviços – como telefone, Internet, cultos, transporte e TV a cabo – que construam pontes para a pregação verbalizada da Palavra de Deus”.
Segundo o missionário, o objetivo é sempre oferecer o evangelho integral, “o evangelho todo para o homem todo”. Ele segue os princípios do Pacto de Lausanne e entende “que numa proposta bíblica mais pura e cristalina, devemos ministrar aos marinheiros a partir das suas necessidades, daí a razão de todos os serviços que prestamos e das atividades que desenvolvemos”.

Um desafio para a igreja


Uma impressão equivocada que pode surgir após a leitura desta reportagem é que a igreja local nada tem a ver com o trabalho realizado por Márcio, Elizionor e Jayder. Porém, os três se apressam em destacar a importância do corpo de Cristo para o início, o desenvolvimento e a continuidade dos seus respectivos ministérios.
Para eles, a igreja tem um papel muito importante tanto no sustento por meio de orações, na ajuda financeira, quanto na participação no campo, pois, como afirma Jayder André, só a igreja poderá fazer a diferença na vida de um incrédulo: “Ela é portadora de uma mensagem que se contrapõe à mercantilização das relações humanas e que transmite um amor que dá sentido à vida e restitui aos seres humanos a dignidade muitas vezes coberta por uma cultura capitalista espiritualmente empobrecedora”.

Conheça missionários que evangelizam grupos alternativos:


Meap (Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores)www.meap.com.br – Caixa Postal 2533, Santos (SP), CEP.: 11021-970

Caminhoneiros de Cristo - www.caminhoneirosdecristo.cjb.net Rua Jaime Rodrigues da Rocha, 412, Capão Raso, Curitiba (PR), CEP.: 81150-130

Nauta
– Núcleo de Apoio aos Marinheiroswww.nauta-es.org – Caixa Postal 262, Centro, Guarapari (ES), CEP.: 29200-970

Fábio Aguiar
estagiário de jornalismo e estudante de Teologia

Fonte: Agência SOMA

18 de março de 2008

A Globo ataca novamente


A Globo mais uma vez retratou, em uma de suas novelas, um personagem evangélico como se fosse um retardado ou louco.
É dose. Já é hora de boicotarmos não apenas a Globo, mas todos os outros produtos do grupo: o Jornal O Globo, Extra (aqui no Rio), a revista Época, as rádios do grupo, tudo enfim. Se nos declararam guerra a tantos anos - décadas já! - por que simplesmente não aceitamos este convite, e combatemos também? E mais: podemos ainda divulgar e consumir os produtos da concorrência - Jornal do Brasil, Revista Isto É, etc.
O que não dá é para ficar parado. O que não dá mais é dizer: "Oh, não, irmão... é impressão sua... eles não nos perseguem não. Só fazem o trabalho deles."

Eu proponho um basta. De minha parte, já boicotei.

16 de março de 2008

Devocional: Uma noite EXTRA-ordinária


"Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor"

Uma noite ordinária, com ovelhas ordinárias e pastores ordinários. E se não fosse por um Deus que adora pendurar um "extra" na frente do ordinário, a noite teria passado despercebida. As ovelhas teriam sido esquecidas, e os pastores, caído no sono.

Mas Deus dança no meio do comum. E naquela noite Ele valsou.

O céu escuro explodiu cheio de luz. As árvores mergulhadas nas sombras saltaram para a claridade. As ovelhas que estavam silenciosas tornaram-se um coro de curiosidade. Num minuto, os pastores estavam mortos de sono; no outro, esfregavam os olhos e fitavam a face de um anjo.

A noite nunca mais foi ordinária.

Os anjos vieram à noite, porque é quando as luzes são mais visíveis, e quando mais se precisa delas. Deus veio para o comum pela mesma razão: seus instrumentos mais poderosos são os mais simples.

Max Lucado
Extraído do livro O Aplauso do Céu

11 de março de 2008

Um Folheto Radical


Baixe aqui um folheto disponibilizado no site dos Atletas de Cristo, chamado Surfista Radical. O folheto apresenta uma bela e rápida mensagem, em linguagem bem cool, como diriam alguns jovens, para você semear por aí. De campos de futebol e pistas de skate. Vale a pena.
Para baixar, Clique Aqui.

5 de março de 2008

UM PRESENTE PARA VOCÊ


Amados leitores, é com felicidade que apresentamos aqui um verdadeiro presente para vocês: A antologia SABEDORIA: Breve Manual do Usuário. O e-book é uma seleção temática de versículos bíblicos, frases e pensamentos antológicos, além de trechos de poemas e provérbios de diversas culturas.
Organizada por Sammis Reachers , o e-book possui 257 páginas, e está em formato PDF.
Leia abaixo um trecho da apresentação do e-book:

“Nesta obra estão coligidas citações diversas, na forma de frases e pensamentos (de escritores, filósofos, pensadores, teólogos, personagens históricas); e ainda provérbios de diversas culturas, além de pequenos trechos de poemas. Foram agrupados por tema - Amor, Alegria, Saudade, etc., sendo a grande maioria deles iniciados por uma citação bíblica correspondente.
Embora concebida no intuito de enriquecer a Biblioteca Evangélica de e-books (ficando assim explicitados os princípios que nortearam a seleção das citações), sendo a referida biblioteca parte de um esforço coletivo para disponibilizar bons livros gratuitamente na internet, esta obra, pelo seu caráter francamente universal, é proveitosa a todo tipo de leitor, até mesmo ao cético ou ateu.

Creio ser este um humilde mas seguro ancoradouro para qualquer um em busca da verdadeira sabedoria (para e sobre a vida), e para aqueles que querem enriquecer sua cultura. Tal obra é de grande préstimo, ainda, para todos que necessitam de uma citação para abrilhantar seja um discurso, sermão ou pregação, seja uma obra de arte ou textos de qualquer espécie, desde uma reportagem a um trabalho escolar.”

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Nosso sincero desejo é que esta obra seja útil à tua vida e ministério.
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